Corrida de Táxi barata? Você não deve ter percebido o verdadeiro custo do Uber

Reproduzimos abaixo artigo publicado recentemente no The Guardian do Reino Unido, que tem intima relação com o que vem ocorrendo no mercado brasileiro, onde a criação consentida de monopólios vem se fazendo de forma lenta e insidiosa, que em breve poderão apresentar sua fatura aos usuários pessoa fisica e juridica do transporte de passageiros.


Para entender porque nós vemos tão poucas alternativas genuínas para os gigantes de tecnologia americanos, é instrutivo comparar o destino de uma companhia como o Uber – avaliada em mais de 65 bilhões de dólares – com a do Kutsuplus, uma inovadora startup finlandesa que se viu forçada a fechar no último ano.

A aspiração do Kutsuplus era ser o Uber do transporte público: ele operava uma rede de mini-ônibus que iriam pegar e deixar passageiros em qualquer lugar em Hesinki. Previa o uso de smartphones, algoritmos e sistemas em nuvem desenvolvidos para maximizar eficiência, cortar custos e prover um engenhoso serviço público. Gerado a partir de um projeto de uma Universidade local que operava em um orçamento limitado, Kutsuplus não tinha ricos investidores por trás dele. Isso, talvez, é o que tenha contribuído para o seu fim: a autoridade de transporte local o achou muito caro, apesar do impressionante crescimento anual de 60%.

Por outro lado, “caro” é tudo que o Uber não é. Enquanto você talvez esteja tentado atribuir os baixos custos do serviço à sua engenhosidade e escala global – será ele o Walmart do transporte? – sua disponibilidade tem uma proveniência muito mais banal: sentado em toneladas de dinheiro Read more

APPs e o Táxi

Depois das APPs que se fazem de Rádio Táxi, angariando corridas e repassando para taxistas e que ainda não cobram tarifas apenas para ganhar volume, ainda porque a qualquer momento isso vai acontecer já que não existe almoço gratuíto, temos agora aplicativos operando totalmente a margem da lei.

Aplicativos de carona com cobrança de tarifa e “apenas 20% do custo da corrida” como remuneração por serviços prestados e que apesar de ilegais argumentam que não concorrem com taxistas legalmente estabelecidos, são uma afronta ao senso comum.

O taxista recolhe uma infinidade de taxas, se sujeita às regras dos departamentos de trânsito, tem que passar por treinamento inclusive de direção defensiva, paga ISS, INSS e outros que tais e nossos administradores publicos em berço esplêndido.

Alias fica a pergunta onde vai estourar a conta dos impostos não recolhidos, como fica a condição de trabalho dos taxistas enquanto cidadãos, das pessoas e empresas que atuam legalmente dentro do ecosistema de transporte público.

Outras informações em:  http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/carona-paga-e-ilegal-diz-agencia-reguladora-sobre-app-uber

 

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